quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A era dos e-books: a desolação dos impressos – parte 1/2


Como cantava Nelson Neld:
Mas tudo passa, tudo passará
E nada fica, nada ficará...”.
Neste século, essa máxima é ainda mais aplicável. Os avanços tecnológicos têm trazido consigo a obsolescência de artigos que há uma década ou duas dominavam o mercado. Até poderiam dar uma “remasterizada” naquele filme da Jennifer Garner dos anos 2000, adaptando-o a estes nossos tempos; algo como “De Repente Brega”.
Os CDs vieram para substituir os discos e já quase não estão mais entre nós - que descansem em paz. Até a televisão tem sofrido e precisado se readequar a concorrentes como Youtube e Netflix (vamos fazer de conta que ninguém vê piratas na net, ok?).
O mercado literário não se safou dessa onda de novas mídias que tem arrastado quase tudo para a internet. Eu aposto que a venda de livros impressos tende a cair a médio e longo prazo. Meu conselho: fujam para as colinas! – desde que estas estejam online.
É claro que posso estar errado, e gostaria mesmo de estar. Entretanto, os ventos mudaram de direção, e nossas velas precisam acompanhá-los. São rajadas que apontam para um horizonte de eventos que tem atraído especialmente os mais jovens - que estão a menos anos de vida distantes do epicentro da revolução digital, mais conhecido no mercado editorial como e-book. Na próxima postagem, veremos por que e-books são um caminho sem volta, mais vantajosos e a porta da esperança para novos autores.

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